domingo, 11 de novembro de 2012


Uma conexão espiritual


A circuncisão tem sido praticada em judeus do sexo masculino há quase 4.000 anos, desde que Avraham assim foi ordenado por D'us. A verdade é que não há argumento "lógico" para cortar um pedaço de carne de um bebê indefeso.
Em lugar algum a pessoa tem mais potencial para expressar comportamento "bárbaro" que no desejo sexual. É por isso que o Brit é feito neste órgão específico. Se trouxermos santidade em nossa vida ali, tornaremos fácil a tarefa de trazer santidade em todas as outras partes de nosso ser. O judaísmo nos direciona a sermos os verdadeiros donos de nossos impulsos e emoções e a controlar nossos desejos mais primitivos direcionando-os a buscas espirituais.
Em termos cabalísticos, o prepúcio simboliza uma barreira que impede o crescimento. Quando a Torá fala sobre aproximarmo-nos de D'us, nos conclama a "remover a Orlah, (o invólucro) de seu coração" (Devarim 10:16).
Quando Avraham fez sua própria circuncisão aos 99 anos, D'us adicionou a letra "heh" ao seu nome. "Heh" é parte do próprio nome de D'us, significando que por meio do Brit Milá, o ser humano acrescenta uma dimensão de espiritualidade ao corpo físico.

9 comentários:

  1. Médico ou mohel?
    A escolha não é tão difícil se você conhecer os argumentos. Os métodos são diferentes, as circunstâncias são diferentes, e os resultados são diferentes.

    A circuncisão feita no hospital, longe da mãe da criança, é realizada com tenazes dolorosas e pode demorar 60 minutos. Em contraste, o trabalho de um mohel é completado em segundos.

    No hospital, é uma prática cirúrgica: luzes, ambiente frio, uma equipe de estranhos "homens de branco" debruçados, mãos e pezinhos do bebê amarrados numa mesa impessoal cirúrgica, ao passo que num Brit ele repousa no colo tranquilo de um vovô carinhoso, em um ambiente aquecido e familiar.

    Estas e outras diferenças foram registradas em 1997 pela Associated Press, que relatou serem as "circuncisões judaicas mais suaves" que aquelas realizadas em ambientes seculares, e que os "mohels, hábeis praticantes do antigo ritual judaico da circuncisão, parecem infligir menos dor nos recém-nascidos que a maioria dos médicos."

    Cicatrizes psicológicas, anestesia, barbarismo e crueldade - tudo isso fala da circuncisão ao estilo do hospital. Nas palavras de um mohel da Califórnia, "Se eu tivesse de fazer um brit usando a técnica hospitalar, não desejaria ser um mohel."

    Uma livre escolha?
    "E quanto à livre escolha de nossos filhos, podemos nos impor sobre este direito?"

    Como pais, é nossa obrigação nos impor a nossos filhos. E na verdade, é isso que fazemos. Escolhemos seu quarto (antes mesmo de nascerem!) suas roupas, babás e escolas. Os vacinamos pontualmente para que não estejam expostos a riscos e contraiam doenças. O que estamos fazendo? Impomos nossos padrões de comportamento! Como pais responsáveis nos sentimos no dever de incutir em nossos filhos valores, na esperança de que quando eles crescerem, também os adotarem. Não deveríamos fazer o mesmo com a identidade e valores judaicos? Se o brit é o símbolo do Judaísmo da pessoa, por que não podemos "impô-lo," com tudo aquilo que representa, ao nosso filho recém-nascido?

    Alguém poderia argumentar: "Mas a circuncisão é diferente, porque possui caráter permanente."

    Certo, mas as impressões feitas na mente e no coração de uma criança também são permanentes. Tudo na verdade que os pais fazem afeta profundamente os filhos. Se para os pais o Judaísmo ocupa um significativo espaço em suas vidas, então a responsabilidade de introduzi-lo e torná-lo desde cedo familiar a seus filhos passa a ser fundamental. O Brit é apenas o primeiro passo na direção destes valores. Do contrário, jamais poderão reivindicar uma posição judaica no futuro.

    Fomos o povo instruído a utilizar nosso corpo e toda a matéria existente a fim de elevá-los a níveis espirituais. Não sabemos até aonde estes níveis são capazes de nos conduzir, mas com certeza, ao conduzir nosso filho em nossos braços e entregá-lo por segundos nas mãos hábeis de um mohel pode ser justamente este o único gesto que garantirá nossa identidade mais íntima como judeus e nossa mais profunda e eterna relação com D'us

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Escolher um nome não é tarefa fácil. O nome da pessoa não é uma mera etiqueta, pois expressa a essência do portador. As letras que formam seu nome, seu som e seu significado são descrições de sua alma. Somente um profeta tem a visão e a perspicácia para saber que nome combina com a alma de seu filho.
      Você é este profeta.

      A Cabalá ensina que os pais recebem uma profecia temporária para escolher o nome certo para o filho, Este lampejo de perspicácia pode chegar a qualquer hora, mas quando vem, você sabe que escolheu o nome certo. Um determinado nome começa a aparecer na sua cabeça e gradualmente o influencia. É uma inspiração Divina, levando-o a dar o nome que realmente pertence ao seu filho.

      Para uma alma judia, o nome da alma está em hebraico. O hebraico é o idioma original, sagrado, o idioma que D’us usou para criar o mundo. Os nomes hebraicos têm significados elevados, têm múltiplas camadas, há tantas pessoas com o mesmo nome mas mesmo assim cada qual é única, dependendo de qual camada de significado sua alma expressa. Ser chamado pelo seu nome hebraico desperta a alma para ser mais manifesta em sua vida diária.

      Examine os nomes dos grandes personagens da História Judaica, ou nomes de avós falecidos. Se algum desses nomes “saltar” para você, isso pode indicar que a criança tem uma centelha da alma daquela pessoa, e vai imitar os traços positivos daquela pessoa. A alma tende a continuar na mesma família, e uma criança que recebe o nome de um ente querido que se foi continuará a carregar aquela chama.

      A originalidade não deveria ser um fator decidivo na escolha de um nome. Tentar ser diferente de todo mundo significa basear sua escolha em todo mundo. Isso não pode ser chamado de individualidade. Porém dar ao seu filho um nome hebraico com o qual tanto você quanto sua mulher concordam, significa dar um nome que é verdadeito para a alma única de seu filho.

      Lembre-se você não está apenas dando nome a um bebê. Está também dando nome a um adolescente, um adulto e um cidadão idoso. Os nomes da moda de hoje estarão ultrapassados quando seu bebê estiver ganhando os dentinhos. Os nomes hebraicos têm permanecido em voga por 4000 anos. Use sua chance de ser profeta por um dia, e escolha um nome que descreva a alma de seu filho.

      Excluir
  2. Durante a consulta pré-brit, o mohel irá inspecionar a criança. Se ele suspeita de que a contagem de bilirrubinas é alta ou se vê qualquer outra causa para preocupação, como baixo peso [o ideal e 3 kilos ou próximo disso] a circuncisão é adiada até que ele (ou o pediatra) estiverem absolutamente seguros de que não há risco à saúde

    ResponderExcluir
  3. É uma obrigação circuncidar um menino judeu no oitavo dia após seu nascimento, mesmo se a data coincidir com o Shabat, deverá ser realizado e não adiado, se não houver razão para isso. “Notável é a circuncisão”, dizem os sábios, “que supera o rigor do Shabat.”8 No entanto, isso se aplica somente se o brit realmente coincidir com o oitavo dia no Shabat e após um parto normal. Se a criança nasceu através de cesariana, ou se a circuncisão é adiada por qualquer motivo (incluindo preocupações de saúde), não é realizada no Shabat ou em feriados judaicos

    ResponderExcluir
  4. Para um homem se converter ao Judaísmo, a circuncisão é parte do processo (que também inclui imersão num micvê e aceitação de todos os os mandamentos na prática). No caso em que o futuro convertido já foi circuncidado (como é frequente nos Estados Unidos), uma gota simbólica de sangue é tirada. Isso também é feito para um bebê judeu que nasceu sem prepúcio

    ResponderExcluir
  5. Rabbi Chesky, voce é uma grande autoridade Tzadikim que Hashem enviou para ajudar todos nós humildes do nosso povo de Israel,muito agradecido por voce existir.Baruch hashem!

    ResponderExcluir